Saúde

42 por cento das Brasileiras não usam contraceptivos regularmente

42 por cento das Brasileiras não usam contraceptivos regularmente

As brasileiras, embora conscientes sobre a importância dos contraceptivos para a saúde sexual e reprodutiva, não os utilizam regularmente, de acordo com uma pesquisa realizada pela Organon Brasil. Dos 600 entrevistadas com idades entre 18 e 45 anos das classes A, B e C, todas tinham conhecimento prático de pelo menos um método contraceptivo, com 92% delas já tendo os utilizado. No entanto, apenas 58% fazem uso contínuo desses métodos. As principais razões para essa falta de continuidade incluem custos (34%) e falta de adaptação (23%).

A pesquisa também revelou que 84% das entrevistadas fazem consultas ginecológicas pelo menos uma vez por ano, com 53% utilizando a rede pública de saúde. No entanto, em apenas metade dessas consultas, os métodos contraceptivos são abordados.

Quando questionadas sobre os contraceptivos mais conhecidos, 53% mencionaram pílulas orais, 15% preservativos, 12% dispositivos intrauterinos (DIUs), 11% injeções mensais e 2% implantes hormonais. Entre as mulheres que os utilizam continuamente, as preferências incluem pílulas (33%), preservativos (14%), injeções mensais (12%) e trimestrais (9%), DIU hormonal (9%) e de cobre (7%), implante hormonal (4%) e métodos naturais, como tabelinha, coito interrompido e temperatura corporal (2%).

As principais razões para o uso desses métodos incluem a prevenção da gravidez (82%) e o início da vida sexual (65%), que geralmente começa por volta dos 17 anos.

No entanto, a pesquisa também revelou que 25% das mulheres não se informam sobre contraceptivos com médicos e, em vez disso, recorrem a amigos, parentes, parceiros e à internet. Isso levanta a importância de melhorar o acesso à informação sobre contraceptivos.

A Organon está comprometida em abordar esse problema e, globalmente, lançou o programa “Her Plan Her Power” para reduzir a gravidez não planejada. Além disso, a empresa está lançando o Atlas de Políticas de Contracepção da América Latina e do Caribe, que destaca a necessidade de desenvolver políticas públicas e campanhas de conscientização sobre contracepção na região. A Organon é uma empresa global de saúde focada no desenvolvimento de medicamentos para mulheres, visando melhorar a saúde e o bem-estar das mulheres em todas as fases da vida.